quinta-feira, 30 de abril de 2015

Falando do coração

Eu sou daquelas pessoas cuja fisionomia não engana ninguém. Se o meu coração entra em modo acelerado, toda a gente repara. Fico com ar de coelho assustado e coro. Sim, fico vermelha como um benfiquista em dia de jogo. Com cara de boneco de cera! E quanto mais quente me sinto, mais a máquina bate. Ainda assim, sou completamente leiga no que respeita ao controlo da frequência cardíaca. Sei, no entanto, que esta análise é importante para a segurança dos meus treinos e para a avaliação da minha condição física. Por isso, e só por isso, ando para aqui a tentar perceber esta coisa das batidas vitais.
Assim, diz a literatura que, em adultos, a pulsação normal (em repouso) situa-se entre 60 a 100 batimentos, por minuto. Já em esforço, devemos considerar a seguinte fórmula: 220-idade= pulsação máxima. Considerando, então os meus 37 anos, sei agora que o meu limite são das 183 pulsações, sendo que acabei de contar 68 batimentos, sentadinha no sofá.
Atendendo, agora, ao meu ritmo ideal, que é como quem diz "zona-alvo", deverei considerar entre os 75% e os 85% do ritmo cardíaco máximo. Diz, então, a minha calculadora que isto corresponde a 138 e 156 pulsações por minuto, respetivamente. 
Ultimamente tenho tido a preocupação de treinar com um cardiofrequencímetro mas, na verdade, só hoje percebi exatamente o que deverei controlar. A última vez que olhei para o relógio, marcava 155 pelo que, entendo que estava no "sítio certo". Ainda assim, e considerando que fiz um treino "confortável", questiono-me se este valor não será elevado para um esforço diminuto.
Parece-me que terei de ler mais umas coisas... Ou correr ainda mais...

1 comentário:

  1. A parte cardiovascular trabalha-se correndo e é natural que com o passar dos tempos as tuas pulsações em descanso reduzam mais. Ou seja, para os devidos efeitos o coração é um músculo que é exercitado quando fazemos actividade física, e quando estimulado frequentemente torna-se mais eficiente, chegando mesmo a crescer. O quie faz com que com menos batimentos por minuto a mesma quantidade de sangue chegue onde deve chegar.

    É normal (pelo menos foi a explicação dada por um médico), por exemplo as minhas pulsações em descanso, a ultima vez que as tinha medido era 44.

    Bons treinos

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