quarta-feira, 27 de maio de 2015

[para mim]

... a grande sabedoria da vida é conseguirmos identificar aquilo que nos faz felizes, mesmo que seja por segundos, num dia de 24 horas. Hoje identifico um momento: depois do treino, o impulso que me fez sentar no chão e alongar de forma manhosa. Deixei-me ali estar. Não sei quantos minutos foram, não contei. 5, 10, não faço ideia. Mas estiquei as pernas quentes, senti o alcatrão morno debaixo das palmas das minhas mãos e apreciei o vento debaixo da luz do candeeiro do estacionamento vazio. Não senti medo, não tive pressa, nem vergonha. Fiquei ali e por momentos, escassos instantes, foi como se tivesse deitada na relva de um aldeamento no Algarve, com os meus 15 anos e aquela sensação de que me espera tudo. E espera.


domingo, 24 de maio de 2015

Report

A ideia de escrever aqui o relato deste desafio não tem grande segredo. Não serve de auto-elogio ou para receber a atenção alheia. Na verdade nada ou quase nada divulgo este espaço porque a partilha tem como único objetivo elevar o meu nível de comprometimento. Escrever aqui o que faço ou o que sinto enquanto corro ajuda-me a disciplinar-me. Vejo os números a crescer, registo a minha evolução e obrigo-me a não esquecer a compensação que o esforço acarreta. Tenho tanta certeza disto que escrevo... Que esta semana amaldiçoei esta minha decisão. Porque contei eu a este pequeno mundo que me lê, que me meti nesta aventura irreal de correr 42k? Porque é que me pus a partilhar quilómetros e treinos? E quando falho? Não dá para enfiar a cabeça na areia ou por o lixo por baixo do tapete... Esta semana pensei que tinha mesmo escolhido a estrada mais difícil. É um bocadinho como quando fazemos dieta, anunciamos ao mundo e depois apetece-nos um chocolate. A inquisição das calorias insurge-se contra nós e sentimo-nos como assassinos de focas bebés sempre que nos aproximamos de um quadrado de açúcar. 
Continuando, esta semana falhei um treino. Sim, foi um só treino dirão vocês. Mas não foi só UM treino. Nos restantes corri menos do que o previsto e estive mesmo prestes a falhar um outro. Às tantas achei que devia fazer um reset, descansar uns dias e começar tudo do zero. Assobiar para o lado. Não o fiz. Escolhi treinar. Depois de um dia digno de um filme, de uma condição física diminuída e vontade abaixo de zero, fui. Fiz o paredão da praia, cruzei-me com gente a cheirar a creme solar e caracóis, olhei o mar e conversei. Corri 11k dos 14k que estavam planeados. Mas corri. Acho que isto não é falhar. É continuar a tentar. 

Semana #7
Número de corridas-3
Corridas acumuladas- 27
Quilómetros realizados- 23
Quilómetros acumulados- 209,5
Sentimento geral- todos os planos têm desvios...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Em casa

Não costumo correr no sítio exato onde moro. Existem subidas em todas as direções e os percursos disponíveis são os mesmos dos veículos cujas rodas ridicularizam as minhas fracas pernas. Hoje, contudo, arrisquei-me. Queria tratar com rapidez deste aviso que o meu plano de treinos teima em alertar-me de forma sonora. Comecei por uma subida íngreme que, combinada com o vento, me tirou o ar. Recuperei com uma linha recta com vista para a montanha e distraí-me com a paisagem e os cheiros a que não estou habituada. Voltei pelo mesmo caminho e passei pela minha antiga casa. Pela minha primeira casa. Não parei. Já estava em descida acelerada e apenas fixei o olhar por segundos. Tive um flash daqueles que os filmes utilizam para retratar uma morte em progresso. Vi-me lá sentada no chão da sala vazia com a primeira pizza que encomendámos. Lembrei-me dos azulejos laranja da cozinha que depressa substituímos. Quando disse-lhe que estava grávida. Lembrei-me da varanda forrada a madeira e do estendal enorme que conquistou a minha versão Isaura. A Inês quando chegou a casa. Quando começou a andar agarrada ao sofá azul. A minha bichinha no colo dela- sem a magoar. O Gonçalo de fralda por todo o lado. A cadeira de bebé com nuvens azuis. A empregada que me mudou toda a decoração da cozinha. Corria e lembrava-me. Corria e pensava como as coisas que são coisas não deviam ter importância. São matéria. Não têm vida. Mas têm. Fazem parte de nós que lhes damos sentido. 
Hoje corri perto da minha casa. Da minha história. 

[este relato poderia ser bonito e poético se não tivesse corrido demasiado rápido na última descida. A pensar em bebés, em momentos e coisinhas fofinhas, depositei muita força numa passada e a guinada no dedo mindinho teve repercussões imediatas no extremo oposto das costas. Fiz os três últimos quilómetros como quem apanha azeitonas- agarrada às costas- e não estou certa de voltar a ter uma postura humana. E assim se assassina uma bonita história.]

domingo, 17 de maio de 2015

Contornar as pedras, os buracos e seguir

Ontem assisti a uma daquelas entrevistas televisivas que põem a chorar um pára-quedista de dois metros. Carlão {Pacman} falava sobre aquela ilusão recorrente que temos e que tem a ver com a relação entre idade e maturidade. Chegamos aos 30/40 anos e de repente somos adultos, só porque sim. Atingimos aqueles números e obrigamo-nos a sentir e a agir como gente grande. E quando chegamos lá percebemos que é mesmo só teatro, do mau. 
Isto tudo para dizer que somos todos muito parecidos. Algumas inseguranças, alguns medos e muitos momentos de "criança assustada". Mas depois olhamos em volta, focamo-nos no que vale a pena e avançamos. Como na corrida. 
Esta foi uma semana "assim-assim" mas, continuei em frente. 


Semana #6
Número de corridas-4
Corridas acumuladas- 24
Quilómetros realizados- 31
Quilómetros acumulados- 186,5
Sentimento geral- a ignorar a dor persistente no joelho direito.



Dos esforços relativos

Estive mais de três segundos sintonizada num canal desportivo. Na verdade, assisti a toda a transmissão da Meia-maratona do Douro. Isto seria impensável há pouco tempo atrás mas hoje... diria que o faço com absoluto prazer. Vejo tudo. O trajeto, as passadas, a tshirts técnicas, as medalhas, os pontos quilométricos... tudo. Imaginei o calor que sentiriam às 12h30 de um dia como hoje e lembrei-me do meu treino de ontem, agendado para as 8h20 da manhã. Não adivinhava que já estivesse tão quente e salvou-me a água que fui despejando por todo o meu corpo. Ora bebia, ora arrefecia a cabeça, o pescoço, as costas. Hoje esperam-me 11 quilómetros. Agendo-os para o final do dia na esperança do vento fresco me ajudar. Ainda assim receio os efeitos de um sábado preenchido (com treino incluído), de uma noite com sono intermitente e de um domingo que se iniciou demasiado cedo e que incluiu, como se quer, sol e mar. 
Saio agora a pensar na corrida que assisti de manhã. E se me faltarem as pernas, o ar ou as forças... não ousarei queixar-me.



quarta-feira, 13 de maio de 2015

[Parenteses]

Mensagem ao senhor que, a subir as escadas do hotel à beira-rio, nos acenou com a chave do seu quarto para um momento de louco prazer: 

Éramos meninas para aceder ao convite, engolir um risotto de camarão e investirmos em toda uma cena de alongamentos sensuais, nos lençóis imaculadamente esticados. O sr. até poderia assistir, numa poltrona de canto, ao bonito espectáculo que iria durar 2 minutos. Os restantes seriam reservados para duas moças transpiradas, num vestuário que se assemelha a um fato de bodyboard dos anos 90, prosseguirem num sono que poderia incluir alguma bába e, quiçá, alguns balbúcios do nosso lema "muitá boas"! 
Acene a outras, por favor. 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Vitórias (inhas)

"É o sabor da vitória que nos agarra, nos prende e que, como uma droga, nos obriga a querer voltar a sentir o mesmo, nos obriga a voltar a começar o processo para, ao fim de alguns meses, ou talvez anos, podermos repetir estes segundos de força descomunal e fraqueza emocional, estes segundos de felicidade descontrolada."
"Correr ou morrer", Kilian Jornet 

Estes segundos de felicidade descontrolada... a corrida tem trazido muitos benefícios à minha vida. A sério que sim. Já mencionei a força que me deu e que me dá, a segurança que consigo transportar para outras áreas porque simplesmente sei que consigo. Tudo ou quase tudo nos exige trabalho, dedicação, empenho, disciplina, amor. E esta é a principal lição. A felicidade advém disto mesmo. Das grandes vitórias mas também das pequenas. Aquelas que somadas significam muito mais do que todas as outras. Chegar ao Cais do Sodré, aguentar duas horas a correr, rir e rir e rir e continuar, beber água nos bebedouros que sei de cor, gritar "muitá boas", cumprimentar outros tantos, rir e rir e rir, deitar na relva, apreciar a luz da hora azul, tirar fotos parvas, sentir as pernas a seguir sozinhas, não perder o fôlego, simplesmente continuar. Porque sim. Porque consigo. Estas são as minhas pequenas vitórias. As felicidades controladas porque sei como as alcançar. Basta ir. 



domingo, 10 de maio de 2015

On fire!

Esta semana ficou marcada pelo calor. Para a maioria dos corredores este talvez não seja um problema mas, para mim, é. Desde que me iniciei na corrida que fujo do sol. Opto pelas horas nocturnas e pelo vento fresco. Na verdade, nem sequer é uma coisa só da corrida. Quando se inicia o verão normalmente fico doente. O meu corpo não aprecia a mudança de temperatura, fico mal disposta, sem forças e lá me ataca uma qualquer enfermidade. Depois o hábito educa a minha existência e tudo corre bem. Menos na corrida. Passadas rápidas ao sol são sinónimo de arrepios descontextualizados, quebras de tensão, sensação de sufoco ou mesmo desmaio. Faço um esforço sobre-humano, consciente de que as provas são durante o dia e não me posso dar ao luxo de escolher a brisa, a temperatura, a vista e o solo. Assim, esta semana iniciei toda uma adaptação. Comprei calções [e saí de casa!], carreguei uma garrafa de água e dirigi-me a todos os bebedouros para, sem a mínima graciosidade, baixar a temperatura de um cérebro quase em explosão. 
Foi uma boa semana!

Semana #5
Número de corridas-4 
Corridas acumuladas- 20
Quilómetros realizados- 39.5
Quilómetros acumulados- 155.5
Sentimento geral- on fire!





[arrefecimento prévio para os 14k de hoje...]

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Não espero compreensão

Não sei bem como explicar isto sem ser mal interpretada. O que quero dizer é que a corrida talvez seja uma atividade solitária. Ou para mim, às vezes é. No meio de uma multidão, ao lado de alguém... É o momento em que me sinto mais só. Não há como explicar. Talvez esteja associado ao esforço, a algum sofrimento físico. A dado momento toca com outras feridas, outras dores. Mas não num mau sentido. Não se trata de uma fustigação. É quase um curar de feridas. Uma comunhão. Às vezes, quando me está a custar muito, muito, os meus olhos enchem-se de lágrimas. Não são as dores nas pernas, nem o cansaço. Mas naquele momento, a vulnerabilidade abre uma brecha. E... fazemos uma catarse, permitimo-nos a sentir. Não sei explicar. Quando me sinto cansada, às vezes choro a correr. E quando chego ao fim do objetivo sinto-me feliz. Não sei se porque simplesmente passei a meta ou se porque me renovei. Não sei. 

[Hoje foi de Oeiras a Algés. Tive vontade de parar, de vomitar e de chorar.]




terça-feira, 5 de maio de 2015

Vejo com os olhos fechados

"Como os atacadores que juntavam os dois lados dos meus ténis, a corrida estava a enredar-me, cada vez mais, com a minha cidade."

Correr não é para meninas, Alexandra Heminsley


A estrada férrea soma cerca de três quilómetros. Com o início na Cruz Quebrada, atinge o seu fim no princípio de Caxias. Os comboios passam em grande  ritmo e, ainda assim, se olhar no tempo certo vejo o seu início. Quando termina o gradeamento, do lado direito, vejo pedras pintadas. Rosa, vermelho, azul... Do outro lado, um espantalho improvisado. Uma árvore despida. Uns dizeres no chão. Na encosta camuflada pelo comboio estão alguns reentrâncias habitadas. Descobri as escadas até lá, do lado da estrada. O farol é lindo de tão próximo. Lá ao fundo, a água está mais próxima e dou a volta. Findo o caminho inverso, vejo agora a ponte ao fundo. Termina o cimento tosco e passa-se a estação- graffitada mas bonita. O abandono grita por ali. Segue-se um corredor de um empedrado irregular. Um montão de gatos anuncia-se pelas tigelas empilhadas no jardim esquecido. A ponte é de ferro e deixa-nos ver o rio por debaixo- ora discreto, vivo. Quando corremos ao lado do comboio em movimento, a sensação é... não sei. Quase como se fossemos forças combinadas. O meu filho tem medo e corre mais devagar. Dou-lhe a mão que aceita. Desço agora numa grande curva. O chão é liso e vermelho. Por esta altura é ladeado por papoilas e malmequeres. Às vezes tem pedras para nos lembrar do poder das marés. Nesses dias, olha-se para o chão, com cuidado. Conta-se um quilómetro e meio. Passo por barcos e cabanas de pescadores. Vejo a praia e cheiro. O caminho é lindo e espanto-me sempre por estar ali, para mim. A ponte está mais próxima e agora percorro mais um pedaço de cimento. Dunas mais altas impedem-me de ver o rio. Ainda assim, do outro lado da estrada, as luzes enchem as casas. As bonitas não têm cortinados. Vê-se uma casa de madeira, numa árvore. Tem uma escada de caracol e um pequeno varandim. Observo pequenos palacetes e vestígios de habitações de outros tempos. Os apartamentos de hoje mostram tectos altos e decoração a rigor. Corro a imaginar as gentes. Chego a uma decisão. Vou em frente pelo recanto obscuro ou faço mais quinhentos metros pelo restaurante com cheiro a abacate e lima. Das duas formas quero chegar àquele passeio. Por detrás (mais ao lado) do edifício moderno está a outrora doca. O silêncio e a luz... É como se só eu conhecesse o sítio por detrás da bela cascata. Volto para trás contornando o mini farol de riscas verdes e brancas. Os pássaros pequenos e gordos sobem e descem a rampa que ladeia o rio. Só os vejo ali. A esplanada está muda, os candeeiros apagados e o caminho continua. Mais perto da ponte, segue-se o passeio das pedras grandes e gastas. Passo por turistas que registam o lusco fusco por detrás do monumento em forma de torre. Inicia-se o alcatrão pintado. Frases e símbolos a amarelo ilustram a passada. Vejo agora espaços verdes a contrastar com o rio já prateado. Sigo o traçado e sei os quilómetros de cor. Mais sete até ao próximo marco. Volto a passar em chão com história, pisando agora azulejos pintados. Os descobrimentos são ladeados pelos nossos passos de hoje. Contorno a estação com marcas de gasolina e vejo atracado o barco conhecido. Volto a virar e vejo as pessoas sentadas. Ouço gargalhadas, sinto os copos e imagino o sabor dos caracóis. Volta o chão empedrado. Sigo pelas pedras lisas que demarcam a separação. Muito perto do rio, vou concentrada. Seguimos todos por ali. Cruzamo-nos e damos passagem. Às vezes sorrimos, às vezes movimentamos levemente a cabeça. Agradecemos. Por detrás do museu há uma luz avariada. Ora acende, ora apaga. Pouco depois, volta o piso que agrada. Um glutão amarelo no chão, faz-me sempre sorrir. Chego à ponte. Já está iluminada. Por debaixo, ouço os seus sons. Metálicos, rápidos. Às vezes continuo. Outras fico por ali. Sei os quilómetros de cor. Escolho o que fazer. Posso passar pelos bares e restaurantes, atravessar a estrada e seguir em direção à outra ponta. Chegada ao Cais do Sodré, sei que consigo o que quiser. Ou posso voltar para trás ali mesmo, por debaixo da ponte. A recta é boa e direita. Dá para correr com os olhos fechados e com os braços para baixo. Abrir as mãos e sentir o sangue a chegar a sítios já adormecidos. Quinhentos metros de liberdade. O vento normalmente corre agora contra dando a energia necessária para o regresso. Tudo parece mais fácil. Vê-se os Descobrimentos e a Torre iluminada. Cheira a bifes. Cheiro que dói. Corre-se mais rápido. A estação de Algés é sempre feia e suja mas é casa. Volta-se ao início. Fiz 7, 10 ou 15k. Fiz o que quis porque consigo tudo. 






segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os malucos reconhecem-se :)

Não conheço bem o Mário. Não conheço quase nada, aliás. Trabalhamos no mesmo local, sei que tem uma mulher linda, um filho maravilhoso e que corre. Passámos um pelo outro na Meia Maratona e isso bastou-me! O Mário criou um site que, relativamente a esta minha página, tem apenas uma pequenina diferença: está bem feito. Tem uma imagem espectacular, uma organização ainda melhor e um mundo de possibilidades no que respeita a conteúdos. O Mário é informático e eu socióloga. Preciso de dizer mais alguma coisa?
Visitem, porque vale a pena! Aqui.

domingo, 3 de maio de 2015

Ligações e aprendizagens

Hoje corri com eles. Estiveram ao meu lado (às vezes, à frente...), durante 9 k. Durante um momento começámos a rir. Os quatro. Nesse momento, a minha filha fechou os olhos e manteve-se assim, sem parar. Perguntei-lhe se estava bem. Disse-me: sabes, mãe, eles fizeram-me rir e eu tive de me ligar a mim. Sabes? Para voltar a respirar. 
Foi o melhor do meu dia. 





"Reparámos que está a correr mais rápido do que o esperado. Vamos fazer alguns ajustes."

Eu sou o que se pode chamar de control freak. Não começo a correr enquanto a app da ASICS não arrancar e, por via das dúvidas, ligo também a da Nike. A cada quilómetro ergo o braço até o ouvido para ouvir o ritmo médio e quase que me emociono com os incentivos da voz mecânica: Good run!See you tomorrow! Obsessões à parte, acho mesmo que é um bom auxiliar para quem quer atingir um objetivo. Com base nas caraterísticas que indicamos, define o número de corridas que temos de fazer, em que tempos e quais os dias em que devemos colocar o corpo a descansar. Faz análises comparativas dos nossos desempenhos e até nos tira fotografias para exercitarmos a nobre arte do auto-elogio. Isto tudo para dizer que fiquei muito feliz quando, hoje, após os 11k programados, recebi o email com a indicação acima. Estou a melhorar e é só isso que me interessa. 

"Estava a usar a corrida com fonte de entendimento e concentração, para me lembrar do que eu era capaz e para me estimular em todas as áreas da minha vida. Sentia-me imparável."

Correr não é para meninas, Alexandra Heminsley


Semana #4
Número de corridas-4 
Corridas acumuladas- 16
Quilómetros realizados- 32
Quilómetros acumulados- 116
Sentimento geral- a rolar :)